As pessoas que fazem uma alimentação pobre em nutrientes têm risco acrescido de desenvolver cancro, segundo um estudo francês publicado em PLoS Medicine. Daí os cientistas recomendarem a rotulagem dos alimentos por forma a ajudar os consumidores a fazerem escolhas mais saudáveis. Contudo, mesmo seguindo as orientações alimentares oficiais, pode ser difícil obter quantidade suficiente de vitamina D e selénio, dois nutrientes com vários mecanismos anticancerígenos.
Provavelmente, sim. Cada vez mais estudos mostram que a toma de grandes quantidades de Q10 e derivado da vitamina B3 é uma solução. O Q10 e a vitamina B3 são essenciais para a renovação energética no organismo, que acontece no interior das mitocôndrias das células. Um estudo mais recente mostra que a toma de suplementos destes nutrientes também pode ter efeito positivo no coração, que é o motor fulcral do organismo.
Estudos anteriores constataram haver relação entre défice de selénio e excesso de peso, mas só um número reduzido de estudos investigaram esta relação em crianças. Daí que investigadores chineses quisessem examinar atentamente esta relação, e os níveis de selénio em amostras de unhas dão uma noção exacta da quantidade total de selénio no organismo. A carência de selénio é comum em muitas regiões do mundo, incluindo na China e na Europa.
Estima-se que 500.000 dinamarqueses sofram de uma perturbação da tiróide, das quais a mais frequente é a doença de Hashimoto, que abranda o metabolismo. A produção e o funcionamento das hormonas tiroideias dependem do iodo e do selénio, pelo que é fundamental que os dois nutrientes estejam equilibrados. O iodo em falta ou em excesso aumenta o risco de doença de Hashimoto, e o mesmo sucede com o selénio, um nutriente que muitas pessoas têm em falta. Fadiga extrema, aumento de peso, obstipação, intolerância ao frio, tumefação do pescoço e pele seca são alguns dos problemas que se observam em pessoas com metabolismo lento. Contudo, os sintomas podem variar, pelo que há muitas pessoas em quem ainda não foi diagnosticada. A terapêutica com hormonas tiroideias não resolve necessariamente o problema. Na verdade, 20 por cento dos doentes sentem-se pior, apesar das análises do sangue parecerem normais. É, por isso, importante dar mais atenção ao papel do iodo e do selénio no metabolismo.
O selénio é um constituinte de, pelo menos, 25 proteínas essenciais (selenoproteínas), incluindo vários antioxidantes que protegem as células contra o stress oxidativo e doenças. Uma equipa de investigadores de Munique, na Alemanha, definiu os mecanismos que os antioxidantes que contêm selénio utilizam para proteger os neurónios do cérebro contra a morte celular. Os cientistas vêem no selénio toda uma série de novas potencialidades, pela sua capacidade de proteger contra perturbações neurológicas e cancro. Contudo, é problemático termos défice de selénio generalizado nesta região do mundo. Mesmo cumprindo as directivas alimentares oficiais, é muito difícil obter selénio suficiente para saturar todas as selenoproteínas.
- contribuindo assim para menos casos de morte cardíaca
Q10 e selénio são antioxidantes potentes, fundamentais para o coração, sistema cardiovascular e para a renovação energética. À medida que envelhecemos, a nossa síntese endógena de Q10 diminui, e são muitas as pessoas com falta de selénio. Um estudo sueco demonstrou que as pessoas de mais idade que tomam suplementos de Q10 e selénio têm uma taxa de mortalidade cardíaca 50 por cento inferior. Outro estudo sueco (mais recente) mostra que Q10 e selénio também aumentam os níveis de IGF-1 das pessoas mais velhas, uma hormona com muitas funções no organismo, que os cientistas presumem reduzir o risco de morte cardíaca nessas pessoas.
Ainda que se faça uma alimentação saudável e equilibrada, pode ser difícil obter selénio em quantidade suficiente, devido às alterações climáticas e ao esgotamento do nutriente no solo, especialmente na Europa. Isto mesmo foi demonstrado num estudo realizado por cientistas suíços. O selénio é muito importante para o sistema imunitário, mas qual a quantidade necessária para estarmos perfeitamente protegidos contra infecções? Também parece haver relação entre carência de selénio generalizada e taxa de cancro aumentada.
- mas a alteração da alimentação e do estilo de vida faz a diferença
Aproximadamente um em sete casais não tem filhos. Embora possam ser muitas as causas subjacentes, a fraca qualidade do esperma é cada vez mais um problema. Pode ser causada por falta de determinados nutrientes e exposição a diversos factores ambientais, mas, felizmente, é possível melhorar a qualidade do esperma e aumentar as hipóteses de concepção, mediante ajustes alimentares e utilização de suplementos específicos. A investigação recente mostra que os factores epigenéticos (factores que afectam o meio do espermatozóide) condicionam a saúde espermática, pelo que são decisivos na activação dos genes do espermatozóide para que o feto possa desenvolver-se.
Uma equipa internacional de investigadores acaba de concluir um grande estudo sobre a eventual ligação entre ADN materno, carência de selénio e parto pré-termo. Estudos anteriores mostraram que as mulheres com baixo nível sanguíneo de selénio têm maior risco de parto pré-termo, e que a suplementação com selénio pode fazer baixar esse risco. O problema é que as alterações climáticas e o esgotamento do solo podem aumentar o risco de carência de selénio, especialmente na Europa.
As alterações climáticas e o esgotamento do solo aumentam o risco de carência de selénio, especialmente na Europa, como demonstraram cientistas suíços. O selénio é um nutriente essencial, e os estudos existentes mostram, claramente, que o baixo aporte de selénio aumenta o risco de cancro, perturbações metabólicas, défice imunitário, má qualidade espermática e aterosclerose. Daí que a carência de selénio deva ser levada a sério e deva ser prevenida de qualquer forma. Tomar um suplemento de selénio de qualidade superior é uma boa forma de obter este nutriente em quantidade suficiente.
O envelhecimento está associado a perda de massa muscular e diminuição do desempenho físico, que tendem a diminuir a qualidade de vida. É sabido que a coenzima Q10 tem um papel importante na renovação energética celular e na protecção contra o stress oxidativo. Ora, dois estudos coorte independentes mostram inclusive haver relação entre a taxa de Q10 do organismo e a força muscular. Uma investigação anterior sugere mesmo que os suplementos de Q10 podem ajudar pessoas mais velhas a desenvolverem fibras musculares mais vigorosas. As pessoas que tomam estatinas para baixar o colesterol devem tomar suplementos de Q10.
Todas as nossas células contêm diferentes compostos de selénio que asseguram várias funções essenciais. Enquanto antioxidante, o selénio impede várias substâncias, como o ferro, de formar alguns radicais livres que podem danificar o ADN celular e conduzir à divisão celular descontrolada. Daí que a carência de selénio associada ao excesso de ferro seja uma mistura explosiva. Embora o ferro seja essencial, é fundamental que não seja ingerido em quantidade excessiva. É igualmente importante obter bastante selénio na alimentação e/ou suplementos numa forma que o organismo consiga absorver e utilizar em todas as células, de modo a estar devidamente protegido contra substâncias cancerígenas.
Sabia que o Q10 quando tomado como suplemento pode impedir o sangramento das gengivas e em alguns casos ajudar a que alguns dentes mais soltos voltem a ficar mais fixos no osso mandibular? O Q10 é um antioxidante potente que protege as células no tecido gengival. Além disso, melhora a microcirculação nas gengivas.
Níveis baixos de Q10 podem provocar depressão
Algumas pessoas que tomam estatinas para diminuir o colesterol podem sofrer de depressão devido ao facto dos medicamentos diminuírem os níveis de Q10, uma substância muito importante para a produção de energia celular. Os suplementos de Q10 tomados juntamente com a medicação podem prevenir este efeito secundário.